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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vai comprar sua primeira bateria?



Se você vai comprar sua primeira batera e está começando no mundo dos tambores e navegando na internet a procura de informações, ou é fanáticos por bateria e freqüenta sites de bateria diariamente para trocar idéias e estar sempre atualizado, ou mesmo é daqueles que de vez em quando navegam pelas nossas águas, apenas para matar a curiosidade do que anda acontecendo no mercado. Aqui estão uma boas dicas para você que está em busca do primeiro instrumento. – Coitados dos vizinhos... rs -

“Qual batera comprar??”. Essa foi uma dúvida que me tirou boas noites de sono e me assolou por um bom tempo. Hoje vários alunos, amigos e leitores do blog me mandam e-mails ou perguntam pessoalmente sobre dicas para comprar a primeira batera. Como não poderia deixar de ser, resolvi escrever aqui no Batuca um Post sobre esse assinto.
Em geral, o iniciante não ouve conselhos e tende a não manjar muito sobre o instrumento, madeiras, ou mercado, ele sabe que a Pearl e a Zildjian são marcas muito usadas e só quer tocar e fazer um som no seu sonhado primeiro instrumento. E isso geralmente o leva a cair na lábia de vendedores e comprar um instrumento que não seja o que ele procurava.

Atualmente são tantas as opções de marcas, configurações etc., que o iniciante fica vendidinho, sem saber que bateria comprar para atender aos seus anseios. Nada mais natural, pois é um verdadeiro oceano de oportunidades - o mercado cresceu muito nos últimos anos.
Didaticamente falando, é melhor que o principiante comece numa bateria para iniciante, pois necessariamente terá que adquirir uma boa pegada para fazer um bom som e quando tocar numa boa bateria vai fazer aquele som...
Da mesma forma, o ideal é um kit pequeno, que exigirá dele mais criatividade para reproduzir suas variações. Assim, quando ele deparar com um kit grande não terá dificuldades. Ao contrário, vai ter um universo muito maior para não cair na mesmice das viradas e levadas.

Obviamente, tudo vai depender do que você quer com a música e da sua disponibilidade financeira. O importante é você saber que a falta de dinheiro não inviabiliza o seu sonho de ser baterista. A dificuldade de se tocar num instrumento ruim ou ultrapassado é revertida em seu benefício num futuro não muito longe, pois quem aprende a tocar num instrumento assim, aprende de verdade – e toca em qualquer instrumento ou em qualquer situação.

É claro que se você é um milionário, ou se o seu pai faz parte da corja de Brasília, você poderá comprar aquele set estrangeiro, como uma Pearl Master Custom ou Reference, uma DW Collectors ou uma Tama StarClassic, sem maiores dificuldades, mas sem maiores vantagens também. Você não saberá explorar seus recursos – não saberá maximizar o que ela te proporciona de bom. Da mesma forma, se você não é o filho do Lula e não vai comprar um instrumento com o dinheiro do povo, mas tem alguma estabilidade financeira, não precisa comprar uma Gope de 1970 ou uma BNB – uma batera melhor vai te facilitar a vida. Portanto, tudo é questão de bom senso.
O mercado de bateria é honesto, com raras exceções. O preço de uma batera varia de acordo com suas características. A madeira, os aros, a quantidade de tambores e ferragens, o acabamento, a forma de fabricação, a borda, enfim, tudo vai influenciar no preço final. O que é importante sublinhar é que nos dias de hoje as baterias brasileiras estão muito boas, sem necessidade de se recorrer às grandes marcas estrangeiras para se fazer um bom som. A grande vantagem da bateria nacional é que o fabricante fica aqui, e se você quiser peça de reposição vai ter mais facilidade quando precisar. O mesmo podemos dizer se você quiser ampliar o seu set.

Não se deixe levar pelo gosto dos outros. Se você conhece algum baterista e quer um kit igual ao dele, vai entrar numa furada. Bateria é uma coisa muito pessoal. Tudo vai depender do som que você quer levar, ou seja, do seu gosto musical e do seu estilo pessoal de tocar e ouvir a música – e gosto é gosto – não se discute. Cada um tem um ouvido...é como gravata – muito pessoal. Por isso existem baterias para iniciantes. São baterias feitas com medidas-padrão – que caem bem nos mais diversos estilos musicais atendendo a gregos e troianos. Tambores profundos caem bem num rock, mas os rasos, em geral, são mais definidos e se enquadram melhor na atmosfera do jazz, da bossa – e por aí vai. Até o ângulo da borda dos tambores influencia no som. Portanto, comece preferencialmente com medidas padronizadas.

Particularmente, se eu fosse começar a tocar bateria agora, compraria uma de nível “intermediário”, pois dependendo da batera, atende as expectativas profissionais no caso da coisa dar certo – e não precisaria trocar de kit tão cedo. Digo mais: compraria uma bateria usada, pois o preço cai bem e eu poderia adquirir um instrumento melhor, pelo mesmo custo de uma nova inferior. Bateria não é como um carro, que necessariamente envelhece com o uso. Um instrumento antigo e bem cuidado, em tese, será melhor que o novo – pois a madeira fica curada com o tempo. Ela resseca internamente e se torna mais densa – proporcionando um sustain superior. Por outro lado, uma bateria cuja madeira ficou exposta no tempo, ou sob umidade contínua num determinado ambiente, prejudica o casco do seu tambor. Então parceiro, muito cuidado se for comprar uma batera usada. De preferência, esteja com um baterista mais experiente de forma que ele não lhe deixe levar gato por lebre. O mercado de usadas é perigoso – existem muitos oportunistas que confundem os iniciantes. Nos classificados da web encontramos Pearl Export sendo vendidas pelo preço de MasterWorks. Entretanto, casos assim ainda são esporádicos e não chegam a inviabilizar o seu sonho de comprar uma usada “top” ou “intermediária”.
Sou fã de algumas marcas nacionais. Ora, o Brasil é rico em madeiras. Uma hora a indústria da bateria iria aprender a tirar proveito disso – e essa hora chegou. Hoje temos um leque de opções enorme e as bateras são de alto nível. Uma Odery vai se destacar em qualquer lugar do planeta. Uma RMV Concept também. Até a Pingüim voltou com tudo a fabricar suas baterias. Temos ainda a Master e a Adah – esta última com sua
Classic Art que chegou no mercado impressionando até mesmo os mais exigentes. Se considerarmos as importadas as opções também são enormes. A Pearl Export é o fusca. Agüenta o tranco – é bonita, bem acabada e tem um sonzão. Da mesma forma é a Tama Rockstar. Se você não tem muito pra investir, temos a Pearl Fórum ou a Tama Swingstar. Até a Gretsch tem as suas baterias para iniciantes ou intermediárias hoje em dia. A Mapex e a Pacific também são marcas que oferecem boas intermediárias. Enfim, não falta bateria por aí – a questão é você encontrar uma que seja o seu número.

Não se esqueça que os tambores é um investimento que não se exaure em si. Você ainda vai ter que comprar pratos e estantes. Portanto, leve isso em consideração. Você terá que saber planejar muito bem essa compra, de molde que os recursos sejam suficientes para montar o kit completo. Não invista muito num lado de forma que falte do outro – a frustração na hora de tocar será enorme.
Assim, meu amigo de baquetas, recomendo que você procure um baterista mais experiente para te orientar na compra de seu primeiro instrumento. Diga a ele quanto você vai poder gastar – quais as suas expectativas com a música e suas perspectivas para investir no futuro, caso você realmente se apaixone por essa arte milenar.

Seja bem-vindo ao universo dos tambores e boas batucadas pra você !!!!
texto em parceria - Carlos Maggiolo

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pro estúdio vou assim!!!

Bom galera aproveitando essa onda de falar um pouco sobre mim e minha banda, eu vou usar esse post para falar sobre o set que eu usei na gravação do segundo CD dela, esse que tem como título o próprio nome da panda “Apogeu” que significa, auge ou ponto mais alto. A banda é de pós-grunge e tem como influencia bandas do gênero como Creed, Audioslave, Bride, Guardiam, Alice in Chains e bandas clássicas como Led e Ozzy. O CD tem a produção assinada por Déio Tembasco conceituado guitarrista do Rock, um grande produtor e amigo. No CD contamos também com a musicalidade do Baterista Flávio Benez(Código C), batera do rock e de uma pegada e segurança absurda e com o Baixista Duca Tambasco (oficina G3). O CD foi gravado no Estúdio 12 (Midas) com o que há de melhor em equipamento e capitação, foi editado pelo próprio Déio, mixado e masterizado pelo Cubatão (um dos melhores profissionais da área no Brasil) em parceria com Déio. E você pode conferir o resultado de todo esse trabalho no link abaixo fazendo o download da primeira música do CD que tem como título “Carta do Pródigo” chamada por nós carinhosamente de Saidera.

Carta do pródigo

Sobre o kit que usei, foi uma batera YAMAHA Recording Custom(1980) com ferragens 9000 da própria marca. O kit traz a lendária sonoridade de grandes bateristas como Steve Gadd, Tommy Aldridge e Cobham. Ela é a bateria de estúdio mais vendida e usada de todos os tempos, pois possui um alto conceito e é referencia total quando falamos em birch, o Ricardo Ricardo Goedert costuma dizer que os cascos dessa batera são "200%" Birch, pois tamanha é a qualidade deles.

Os cascos da Yamaha 9000 são a personificação máxima da sonoridade do Birch. Quando se fala em Birch, logo se vem a principal referência que é ouvida nas Yamahas 9000 (Recording ou Birch Custom Absolute), sem dúvidas a sonoridade do Birch mais clássica e amada de todos os tempos. (Ricardo Goedert)

Detalhes da Sonoridade
Além dela ser a Referência Máxima no "assunto" Birch, e ter um timbre refinadíssimo é um instrumento que afina do grave ao agudo perfeitamente bem, tem muito volume, bastante definição, sensibilidade aos menores toques e um controle de harmônicos e overtones único dando a gravação um som limpo e direto.


Vamos ao KIT

Yamaha Recording Custom(1980) Solid Grey
Tom 10X10”
Tom 12x12”
Surdo 14x14”
Surdo 16x16”
Bumbo 22x18”
Caixas
Tama Artwood all Maple 14x6,5”
Pearl Master Premium Birch 14x5,5”
Ludwig Black Beauty 14x6,5 Brass martelado (melhor caixa do mundo)
Pratos
Crash Ride Zildjian K Brilliant 21” (ataque) – b20
Ride Zildjian K Custom Dark Ride 20” (ataque) – b20
Crash Paiste Alpha rock 18” (ataque) – b8
Ride A custom Zildjian 24" Medium Ride (condução) – b20
China type Rude Paiste 18” (china) – b8
Hi-hat AAX Stage hats Sabian (chimbal) b-20
Acessórios
Baquetas Vic Firth B2
Pedal Duplo Pearl P2002c Power Shifter Eliminator
Peles Remo Ambassador nos Tons
Peles Remo Pinstripe porosa nas Caixas
Pele Remo powerstroke 4 no bumbo

Até a próxima fique com alguns links ligados ao post.
Site do Déio
Batera Clube
Banda Apogeu

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Surpreendeu-me


Galera no ultimo sábado dia 5 fizemos o lançamento do CD da minha banda que teve como marketing desde o início a palavra surpreenda-se, porém acredito que quem mais se surpreendeu fomos nós mesmos a banda. Nos surpreendemos com tamanha energia e gás que a apresentação teve, foram 15 musicas apresentadas e uma platéia frenética que pulou do começo ao fim. E o mais legal é que isso não foi para banda Apogeu e sim para Deus. Em pleno séc XXI onde o mais comum em um feriadão seria jovens bêbados ai pelas ruas a fora havia um grupo de pessoas reunidas louvando a Deus com muito rock n’ roll. Gostaria de agradecer a cada um que compareceu pessoalmente, porém essa é uma tarefa muito difícil pois não conheço quase ninguém que esteve presente o que me alegrou muito pois vi que não preciso depender só de “amigos” para comparecer em um evento tão importante quanto esse foi. Agradeço também toda a galera que esteve na organização (galera da NDV e IBBP) aos meus companheiros de banda a Deus acima de tudo e as nossa família Apogeu.

Agora vamos ao que interessa aqui nesse blog – batera. Para esse dia cotei vários kits de batera para locação vi e toquei em kits tops como ludwig vistalite, Pearl Master e Reference, Tama Starclassic, DW e Premier Signia. Porém por problemas técnicos e uma escolha de usar o meu kit que ta comigo na alegria e na tristeza RS....optei por esse kit ai na foto abaixo.



Ele é uma RMV Concept - Amarante wood com as seguintes medidas
- Bumbo 22x18”
- Tom 8x7”
- Tom 12x9”
- Surdo 14X14”

As caixas foram duas
- Tama Artwood maple 14x6,5”
- Maxter Copaíba 10x6”

O Set de Pratos foi uma verdadeira Salada
- Chimbal – 14” Sabian AAX Stage B20 Hats
- Ataque - 20” Zildjian ZHT B12 Rock ride
- Ataque - 18” Paiste Alpha B8 Power crash
- Condução – 20” Zildjian Z custom classic B20 ride
- Ataque - 20” Zildjian ZHT B12 Rock ride
- China – 17” Octagon Groove B8 china type

Peles e acessórios
- tambores remo pinstripe
- Caixa Maxter – remo Ambassador
- Caixa Tama Evans hd dry
- Pedal P2002C Pearl Power Shifter Eliminator
- Baquetas Alba batera clube 5B
- Jam block LP Grave (vermelho)
- Cyclops LP Nickel-plated (não aparece na foto)
- Ferragens RMV e MAPEX
- Microfones Shure

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Novo Myspace banda apogeu e notícias

Galera hoje entrou no ar o novo myspace da minha banda, lá vcs poderão ouvir o meu som,ver a agenda da banda, informações sobre os componentes e banda, e claro participar com comentários e opiniões. Ao lado uma amostra da nova cara da página.

Myspace Apogeu

Lembrando que sabado agora tem o lançamento do novo CD da banda em uma Apresentação repleta de convidados especiais e muito Rock n´roll. Abaixo informações do evento


Click para ampliar

Outra informação muito legal, é que o nosso som apartir de segunda-feira (7 de setembro)estará tocando das 6 as 6h30 – no programa Vida Independente - da rádio Vida FM96.5
liguem para:
2875.5100 / 2875.5110
E peçam para banda apogeu entrar na programação.

Até a próxima

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Madeiras (parte 3) – O imponente Mogno Africano (African Mahogany)

O Mogno Africano é uma madeira extremamente grave, Há pouquíssima presença de freqüências agudas e uma presença razoavelmente baixa de médios.
O Som do Mogno Africano é extremamente pesado, cheio, com um punch incrível, e nos tambores maiores a sensação é de se estar tocando em um canhão.
A densidade do Mogno Africano está entre o Maple e o Birch, tendo uma boa projeção e um volume muito bom também.
Devido a extinção dessa madeira, o preço de baterias com esse material é muito alto. O mogno produz um som com pouco sustain e como já sitado muito punch e volume.
Fala-se nele logo se vê na mente o kit imponente da série da Pearl a MasterWorks Mohogany

novamente um gráfico retirado do site da Pearl sobre a sonoridade da madeira.



Na minha opinião o mogno é uma das madeiras mais lindas e exóticas que existe, além de sua tonalidade escura, seus veios tem formas únicas o que a tornam uma bateria que na minha opinião tem de ter um acabamento natural mostrando esses belos veios e com certeza derrubando queixos com seu requinte e luxo extra-série.

Sem mais delongas se os seus requisitos são “graves” e “punch” em baixas frenquências com maravilhosos médios suaves o mogno é a madeira que procura, pois se diferencia das outras por esse corpo único.

IMPORTANTE.

Não caia nos golpes de marketing, quando vir o nome mogno em uma bateria, nunca confunda o Mogno africano com o Mogno filipino (Filipo Mohogany), que é uma madeira bastante porosa, de baixa densidade que produz um som grave e seco muito utilizada em baterias para iniciantes e intermediárias importadas e é também bastante usada em misturas com outras madeiras como nas baterias Mapex Saturn, Pearl SRX e Yamaha Stage Custom.

sábado, 8 de agosto de 2009

Pratos e o Bronze - liga B8(parte 2)


O uso da liga B8 começou na década de 60, quando descobriram as características cortantes dessa liga até então usada somente como semicondutora.
A maioria das gravações de bandas de rock da década de 70, tem a presença de pratos fabricados com essa liga, bandas como led zepplin, the Who, deep purple e etc.
As características do som da liga B8 em tese são, brilho, volume e som extremamente cortante, essas características você encontra nas linhas e séries: 2002, Giant Beat e Rude da Paiste; ZXT, ZBT e Pitch da Zildjian; B8, B8 pró e alguns signature da Sabian; Laser e Amun da Meinl; e nos nacionais como: solo pró, Rage Bass, Strondo da Orion; Groove, Dark, Premiun da Octagon.
Por ser uma liga mais barata, pela sua maior porcentagem de cobre os fabricantes tendem a usar essas ligas em pratos para iniciantes e semi profissionais, porém como citado acima a paiste usa essa liga em 3 das suas principais séries e a sabiam a usa em pratos signature o que hoje tornam o B8 um “novo” clássico.
Alem da descrição do som já colocada anteriormente podemos dizer que essa liga é também mais objetiva e consensual, é que a B8 tem um conjunto de frequências e harmônicos mais focado, basicamente, os pratos de B8 são mais compactos que os outros, mais duros e de resposta mais rápida. Isto deve-se a um espectro de frequências mais restrito produzido pela B8, fator diretamente ligado à estrutura da liga a qual é uniformemente direcionada.
A diferença de som entre pratos da B8 é, na maioria das vezes, menor que entre pratos da B20, tendo em conta medidas, tipo e série.
Hoje nos catálogos das marcas vemos os pratos fabricados com essa liga direcionados para estilos musicais como, rock, punk, metal, pop, country, reggae e estilos mais contemporâneos, e por isso temos uma grande quantidade de bateristas usando-a.
Mas como sempre gosto de dizer, procure ouvir o prato sentir seu som e escolha aquele que atenda suas expectativas e necessidades, levando em conta o que seu bolso pode pagar e o resto do seu kit, poia a bateria é um instrumento só e é importante que cada componente desse instrumento se complete sonoramente. É isso galera até.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Comunicado Importante

Está confirmado, show oficial de lançamento do novo CD da minha Banda, e todos estão convocados!
Prêmios, Sorteios e claro muito mais muito rock.

Ouça o som da banda aqui

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Madeiras (parte 2) - BIRCH a madeira Mixada:

Continuando minhas pesquisas sobre madeiras, descobri que para 7 em cada 10 técnicos e engenheiros de som, o Birch é a madeira dos sonhos. Pois, por ter uma baixa freqüência de médios, o som do Birch soa de maneira muito equilibrada, limpa, com uma definição incomparável e um timbre mais redondo e “dócil”.
Por ser uma madeira com a nota fundamental mais definida é a mais usada em estúdios, devido ao seu timbre naturalmente equalizado e características como um som bem seco, pouco ressonante e com um ótimo "quick". É muito fácil de se tirar agudos cavernosos do Birch, pois é uma madeira menos dura e densa, e isto a deixa com um ataque e uma projeção mais controlada. Um fator que reforça esse detalhe é a baixa incidência das freqüências médias permitindo-nos dizer que conseguimos um som mais “filtrado”.
O Birch é uma madeira sempre aconselhada para se trabalhar de forma microfonada (tanto em estúdio como ao vivo), pois em ambientes maiores e sem microfonação adequada as “sobras” fazem falta, principalmente para sons mais pesados. Ela é uma madeira para quem usa e abusa das notas.
Quando se fala em Birch logo nos vem a memória o equalizado som das baterias YAMAHA 9000, Pearl Masters BMP Premium BIRCH e Premier Genista, onde com certeza é evidente a grande presença dos agudos, pouca incidência dos médios e uma quantidade razoável dos grave.

Abaixo um gráfico retirado do site da Pearl sobre a sonoridade da madeira.



O Birch também é uma madeira clara com veios singulares, que formam desenhos arqueados, o que a tornam uma madeira de extremo requinte para acabamentos naturais, laqueados e encerados, atreavés desse desenho inconfundível.

Portanto, se você é uma batera, extremamente técnico que busca limpar o seu som, e o de suas viradas, deixando o seu som mais definido, porém não abre mão de um kit com beleza e chamativo, o Birch é o que faltava no seu som.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Pratos e o Bronze - liga b20(parte 1)


O bronze é uma mistura de cobre e estanho com traços de outros elementos (prata, ouro e etc) que é usado na maioria dos pratos profissionais. Por isso é comum os pratos terem a letra “B” de bronze seguida por um número, que por sua vez representa a porcentagem de estanho utilizado na liga para produção do prato (ex. B20).
Por que o bronze?, fácil desde o século XVII quando um alquimista da Constantinopla, através de suas experiências, criou essa liga para confecção de sinos, são quase 4000 anos de expertise e aprimoramento no uso desse metal, que possui um extraordinário resultado sonoro, volume e resistência, perfeito para os sons exóticos que se buscavam para serem tocados nas Óperas da época, que finalmente foi suprido pelos pratos de bronze. E assim temos o primeiro registro de pratos na história.
Os séculos vão passando e os pratos começam a ser tocados por mais e mais bandas militares e marciais e também por orquestras sinfônicas seu uso torna-se popular no mundo inteiro. Mas só no século XX é que passaram a ser mais exigidos, através da criação da Bateria, um novo conceito de tocar aparece e os fabricantes passaram a pesquisar e desenvolver mais modelos e tipos de pratos diferentes.
Também existem pratos feitos em outras ligas na sua maioria para iniciantes, como o Latão mistura de cobre e zinco (ex. 302, Planet Z, Power Beat e OC-300) e Níquel Prateado mistura de cobre níquel e zinco (ex. pratos que vem nas baterias infantis e pratos de percussão), porém na sua maioria tem um som e qualidade muito inferior aos pratos de bronze.

De todos os modelos de pratos se destacam por serem os mais usados os seguintes:

RIDE (condução) - são usados para acompanhamento dos ritmos. Quando tocados com a ponta da baqueta, tem de definir muito bem som de cada toque e abrir o menos possível.
CRASH (ataque) - estes têm a responsabilidade de proporcionar abertura. Quanto mais explosiva e sensível à abertura, melhor o crash.
HI HATS (chimbal) - "chick" bem definido, volume e afinação aguda. Estes são os principais aspectos positivos observados por quem pretende comprar um par de hi hats. Mesmo quando tocado em dinâmicas baixas, o som tem de ser claro e definido, tanto fechado quanto aberto.
SPLASHES - são pequenos pratos para ataque. Sua abertura é explosiva e curta, devido ao seu tamanho menor e sua espessura fina.
CHINA TYPE - são pratos mais usados para efeito. Têm um som peculiar, parecendo gongos chineses. Muito utilizados pelos bateristas em quase todos os tipos de ritmo, são os famosos pratos invertidos.

Agora vamos entender as ligas

Vamos iniciar com a B20(80%cobre e 20%estanho) – a liga mais antiga e até hoje a base de diversas linhas profissionais. Não é fácil trabalhar com ela porém ela ainda é uma das ligas senão a liga predileta entre os bateristas. O som do B20 varia de crashes brilhantes até rides darks e sujos. Dado o seu uso secular a combinação musical do B20 parece infinita, com novos modelos lançados todo ano. Pois se modificada a relação do peso, densidade, corpo, tamanho da cúpula, estilo do martelamento, localização, impacto e até mesmo finalizações são criados sons totalmente diferentes de uma mesma liga básica. Por isso maioria dos fabricantes dizem que o B20 oferece um som complexo pois quanto maior a quantidade de estanho numa liga de bronze mais dark e grave o som e hoje a liga b20 pode ser considerada o maple do bronze, sendo a liga mais versátil do mercado.


Num próximo post falo mais sobre as demais ligas

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TAMA Starphonic

Galera só para esclarecer: mudei o layout do blog pois aquele estava com um erro na parte de comentários, vou tentar concertar. Mas se não rolar vai ficar esse mesmo.


Galera não costumo fazer isso pois acabei de fazer o post sobre o maple. Mas hoje precisamente ao meio dia a TAMA fez o lançamento das novas caixas Starphonic, que tem como conceito um alto requinte e extremo cuidado na produção do produto, detalhes e acabamentos, ela conta com algumas novidades como canoas, aros e finalizações e hoje é uma das queridinhas da TAMA sendo o maior lançamento da marca até a presente data no ano de 2009. Prova disso a marca havia colocado um contador regressivo a mais de um mês atrás no site anunciando o lançamento, o qual foi zerado hoje ao 12h.

abaixo uma foto das novas Starphonics




E detalhe o instrumento é totalmente produzido nos mais altos padrões TAMA.
entrem no site e confiram:

http://www.tamadrum.co.jp/STARPHONIC/key.html

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Madeiras (parte 1) O Maple nas baterias!

Com base em pesquisas e experiência, na minha opinião, o verdadeiro som do mais puro Maple consiste em, muito volume, ressonância e sustein prolongados, bastante dinâmica com forte incidência de frequências graves e médias. Ela é a madeira mais amada entre a grande maioria dos bateristas, 7 em 10 na minha opinião (rs). Pois é um fato que os tambores confeccionados com ela são extremamente competentes para um bom som de tambor. O Maple tem uma boa densidade e dureza, isso faz com que o tambor tenha um excelente ataque, projeção e volume. Os médios e agudos são bem equilibrados e o grave está mais presente. Esse certo equilíbrio das 3 freqüências lhe proporcionam um som de tambor cheio, pesado, grave, com bastante ressonância, um decay mais longo e uma projeção excelente. O Maple sempre tem aquela sobra especial, aquele sustein mais longo.
A nota fundamental no Maple é menos definida que em outras madeiras, porém como já disse ganhamos muito em ressonância, principalmente em cascos mais finos.
Quando se pensa em um tambor que caracteriza o "verdadeiro som do Maple", logo nos vêm à cabeça baterias como Gretsch USA Custom, DW Collectors e Tama Starclassic Maple nestes modelos de baterias conseguimos encontrar o "verdadeiro som do Maple".

Abaixo um gráfico retirado do site da Pearl sobre a sonoridade da madeira.




Como podemos perceber também, o maple é uma madeira clara com veios lindos, o que a tornam também uma madeira atraente, luxuosa e clássica para acabamentos naturais laqueados e encerados.

Portanto se você deseja requinte, beleza e um som potente e muito ressonante o maple é uma boa pedida pra você. Porém é importante dizer que não adianta comprar uma batera apenas pelo nome maple em sua publicidade, pois uma bateria mal feita, mal acabada com madeira mal selecionada, pode se 100% maple, que não vai dar som nenhum, então vá pela escolha do som que cabe no seu bolso e faz a sua cabeça e não por publicidade enganosa.

Então é isso galera até a próxima.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Inicio muito Rock!!!



Esse é meu primeiro post e fico muito feliz em inaugurar o meu blog, em um dia tão especial quanto o dia internacional do Rock, primeiro porque tem tudo a ver com a proposta do blog, que é falar sobre um instrumento que é tão valorizado nesse estilo, para já esclarecer esse é um blog sobre bateria e não sobre mim, vou postar sobre, bateristas, madeiras, ligas de pratos, novidades, musicas, estilos, pegada e etc.
Aqui será um lugar onde poderei responder perguntas divulgar o meu trabalho, agenda e com certeza conhecer e debater através dos comentários sobre os posts com diversos outros bateristas.
Minha idéia é trazer um ou dois posts semanais e unir esse post a um mini-fórum de debate sobre o assunto abordado.
Estou reunindo material para iniciar esse blog há quase um ano, quando tive a idéia de criá-lo e tenho certeza que com a sua participação "leitor" iremos aprender e falar muito sobre esse instrumento que amamos..... a Bateria.

Para finalizar esse post e em homenagem ao dia do rock, abaixo um dos solos mais consagrados do rock. John Bonham (Led Zeppelin) – Moby dick.





Bonham é uma de minhas maiores influencias pois estava muito a frente do seu tempo, e até hoje influencia o rock como nenhum outro batera, dono de uma pegada inconfundível, criatividade e precisão absurda.Nesse solo ele usava:

Bateria Ludwig
15x14" Tom
16x16" Surdo
18x16" Surdo
26x14" Bumbo
14x6.5" Caixa Chrome Supraphonic 402

Pratos Paiste
15" 2002 Sound Edge Hi-Hat
24" Giant Beat Ride
18" Giant Beat Crash20" Paiste 2002 Medium Crash
38" Paiste Symphonic Gong

É isso ai até o próximo post ou resposta nos comentários e Feliz dia Mundial do Rock.