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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

[NEWS] Novo Endorsement - Prime Drums. + Review | Europe Birch Special Séries

Como muitos já sabem eu desde outubro deste ao, estou com uma parceria endorsement com a empresa Prime Music, empresa essa que trabalha unica e exclusivamente com percussão. A empresa que além de possuir uma marca de baterias própria a Prime Drums, também é responsável pela importação de importantes marcas do mercado percussívo mundial como:

Meinl Cymbals;
Premier Drums;
Meinl Percussion;
Ahead drumsticks;
regal tip drumsticks e
Premier marching drums.

E é com essa nova gigante do mercado, que acreditou no meu trabalho que firmei uma parceria endorsement.



Bom, nessa parceria eu pude escolher qualquer batera Prime, e eu escolhi a Europe Birch Special Series.



A Europe Birch Special Series é um dos modelos da série Europe da prime, modelo top de linha com madeiramento que eu a muito tempo venho utilizando e que confesso ser o meu preferido para tambores em geral o Birch. A batera é fabricada na china e hoje conta com os mais elevados padrões de qualidade exigidos pela Prime.

Principais Detalhes

O Kit é construída com 4 folhas de Birch que proporciona frequências altas, bem definidas além das médias e baixas controladas que resultam em um som mais explosivo com muito "Atack" e volume. Todos os tons e surdos da série Europe são equipados com os Aros Prime Hoop de 2,3 mm. Bumbo possui aro de madeira com 10 afinadores e canoas die-cast que auxiliam o processo de afinação do mesmo, distribuindo de uma forma melhor a tensão entre os parafusos. A caixa que acompanha o kit em madeira com 4 folhas de Birch e com 10 afinadores é equipada com aros "Prime Cast" (die-cast), que suportam maior pressão e tem um visual imponente

Em todos os modelos Europe a prime disponibiliza a seguinte configuração. Tons 8x7, 10x8 e 12x9; Surdos 14x14 e 16x16 ambos de chão; Bumbo 22x18 e Caixa 14x6,5. Em todos os modelos acompanham ferragens da série 8000 contendo: 1 estante de prato reta (C-8000), 1 girafa (CB-8000), 1 pedal single (P-8000), 1 máquina de hihat (H-8000), 1 estante de caixa (S-8000) e 1 banco com acento selim (DT-8000) .

As peles que acompanham as baterias Prime são todas Remo fabricadas na china sendo: Pinstripe para os tambores e Ambassador para a caixa Na resposta de todos os tons as peles são de filme único de menor espessura, no padrão Remo Diplomat.
Os cascos 100% Birch, possuem belos veios, fibras e excelente textura, Com isso a Prime pode explorar ao máximo os acabamentos com fundo transparente, expondo ainda mais os belos veios e textura natural do madeiramento. O meu Kit é um Tabaco Translúcido (WBN) e pode ser admirado (rsrrs) nas fotos abaixo[em breve]. Num ultimo momento vale ressaltar a beleza das canoas, sistema de suspensão, pés de bumbo e surdos, os respiros e a linda Badge com a marca e modelo da batear, tudo muito bem acabado e com ótimo cromo, dos novos lotes Prime.

Madeira e Casco

Aqui é mais um opinião pessoal de um batera a que por muito tempo usou o mais top do Birch. Para explicar um pouco sobre os cascos da minha Europe, segui o meu ouvido e experiência adquirida com a prática e o uso de várias bateras em Birch. O casco Prime possui 4 folhas e aproximadamente 6mm, em tese (rsrs) quanto mais fino o casco, mais grave e ressonante ele será. Nessa batera temos uma combinação muito agradável, uma madeira que tem como características principais o foco, o ataque e as frequências altas e cascos mais finos que como disse tendem a ser mais graves, por isso como sempre afirmei essa batera me surpreendeu muito com um som pronto, e muito bem equalizado, que atende muito bem o gosto de qualquer batera em qualquer estilo, bastando somente o cara conhecer de peles e afinação do estilo que ele curte. Eu "fãnzasso" que sou da Remo, nem troquei as peles que vieram na batera e estou usando-as conforme vieram, precisei afiná-las apenas 1 vez , e de palco para palco faço apenas pequenos ajustes.
Quanto a combinação de medidas, acho que dispensa comentários a batera vem com tambor pra tudo que é gosto e estilo de musica.

Tambores.

No geral com o madeiramento em Birch conseguimos ótimos e cortantes agudos, um belo e definido grave e relativamente pouca freqüência média, o que dá uma "limpada" geral no som diminuindo ainda mais os eventuais overtones (ou harmônicos indesejáveis), e dando destaque para os harmônicos desejáveis e ressonância real do tambor. Todos estavam muito bem acabados, e só dei uma pequena lixanda em duas ou tres bordas, por puro pereccionismo meu.

Tons

Os tons de 8, 10, 12 são um time formidável que casam muito bem entre si. Acredito que por conta da pele de qualidade que acompanha o kit, o mesmo já tem de fábrica um som como um todo pronto com maciez e mais simples de afinar, e muito ressonante, porém com poucos harmônicos e "overtones", mas com uma subida simples na afinação você consegue "ganhar" harmônicos muito agradáveis nos tambores menores. No tom de 8" foi o tambor onde encontrei o menor número de pontos doces na afinação, nele consegui bons agudos, porém nas afinações mais baixas ele acaba perdendo o volume e brilho no meio de um kit com som tão belo, porém nas altas afinações o som é realmente maravilhoso; no tom de 10" (o que eu mais gostei) encontrei o maior numero de pontos doces, consegui chegar em afinações muito baixas e nas mais altas com volume e punch na medida do que buscava, sem muita dificuldade, basta trabalhar bem ambas as peles (batedeira e resposta) e consegue-se tirar um som TOP em várias afinações; o tom de 12" assim como o de 10" tem muitos pontos doces, porém as sobras crescem muito também, havendo a necessidade de abafar com mungel ou fita, em determinadas afinações porém ele também responde bem tanto em altas como em baixas afinações sem perder definição o que me impressionou muito.

Surdos

Os surdos soaram com ótima definição, com um grave poderoso porém muito macio, sem sobras demasiadas; o que eu adorei (rsrsr), com um muito volume e presença, oferecendo ao batera desde um final poderoso pra suas vidas até uma crescente de final de musica grave e pesada. Tanto no surdo de 14" quanto no de 16" encontrei diversos pontos doces na afinação o que é muito bom, pois tornam esses tambores muito versáteis, podendo ser afinados altos ou baixos com qualidade sonora TOP, novamente sem perder definição o que é impressionante, pois mesmo na mais grave afinação consegue-se sentir a nota fundamental do tambor soar mesmo em meio a um verdadeiro terremoto quando os dois são tocados(rsrs).


Bumbo

Chegamos onde eu queria, esse é um dos maiores pontos fortes nessa batera, um verdadeiro canhão, no teste usei somente a pele batedeira abafada com duas folhas de TNT como expliquei na sessão de afinação aqui do fórum, sem nenhuma almofada ou outro tipo de abafamento, assim como a pele frontal também sem nada e sem furo. Após afinar, sentei e coloquei o pedal no bumbo toquei sem mecher em nada mais na afinação o som já estava perfeito, com um grave profundo, sem overtones, usei o lado de plástico do batedor o que proporcionou um kick muito definido seguido desse grave maravilhoso, após uma sessãozinha de toques duplos e pedaladas, comecei a mudar a afinação para mais grave e mais aguda, e sempre encontrei pontos doces em vários tipos de afinação, passando de um bumbo jazz, com muita sobra e ressonância, até um bumbo Metal, bem "kickado" e definido, porém sempre com um grave TOP, que me agradou muito; pois, como roqueiro que sou, um bumbo grave é sempre bem vindo..rs..
Depois coloquei um pequeno pedaço de espuma que encostou em ambas as peles dentro do bumbo, e pronto, dei uma controlada no volume e sobras e achei um perfeito bumbo para funk, R&B e Pop, poderosíssimo porém mais controlado, mudei o lado do batedor para o de feltro, e tive um ganho absurdo de volume sem perder a definição. E isso também me impressionou.

POSSO AFIRMAR QUE DO AGUDO AO GRAVE, DO SAMBA AO METAL QUALQUER BATERA ESTARÁ MUITO BEM SERVIDO COM UMA EUROPE BIRCH, SEM DEMAGOGIA, É UM INSTRUMENTO IMPRESSIONANTE.

Caixa

A caixa também em Birch de 14x6,5 possui casco fino, aros "die-cast" e 10 afinações. O som é muito bonito, com ótimo volume e uma sensibilidade surpreendente no som de esteira. O rimshot é bem cortante, aberto, porém você sente o corpo do tambor soar também é muito bonito como disse antes, possui alguns "overtones" que podem ou não incomodar; (vai do gosto, porém fita resolve...rs). Ela responde muito bem em afinações graves, porém é nas altas que ela mostra a que veio. Ainda assim, fiz uma pequena alteração no aro inferior, colocando um aro "Power Woop", e agora sim tive o som de uma senhora caixa pra roqueiro...rs.. sério algo muito "Hard Rock" e "Grunge" uma caixa com muito corpo e muita sensibilidade de esteira algo impressionante. Vale a pena o teste.

Ainda na caixa, o principal ponto forte na minha modesta opinião é o "rimshot" que a caixa possui, soa brilhante, cheio, explosivo e com boa definição, extra-série. O "sidestick" (som de aro) também não fica pra traz e é muito definido com ótimo volume. E essa minha caixa ainda é com os antigos aros tão "criticados por alguns" aqui no fórum, outro ponto forte é o acionamento do automático que é preciso, macio, e passa muita segurança. Em breve posto um vídeo.

Ferragens

O kit de ferragens foi descrito no início do post, agora vou falar de forma mais genérica sobre cada uma na prática.


A Máquina de Chimbal H 8000 Essa segue a tendência atual das estantes com dois pés, o que facilita o posicionamento da mesma quando tocada com dois bumbos, ou o posicionamento do segundo pedal quando tocamos com pedal duplo. As pernas são duplas e a ferragem como um todo é muito robusta. A sapata não possui base fixa, porem é fixada a máquina por um garfo e parafusos de afinação, tornando quase impossível que se separem. O ajuste de tensão permite acertarmos o peso da pisada em diversas tensões. A presilha segue um padrão top, funciona bem, e é compatível com a maioria das estantes do mercado. Possui memória de altura e regulagem do ângulo do prato, e o mais legal pra mim, é extremamente leve, rápida e silenciosa.

O Pedal P-8000, Um pedal que está a frente de seus concorrentes e se destaca por um bom preço, seguindo de perto as tendências do mercado TOP, É bonito, porém muito mais robusto do que belo, todo feito em metal, possui batedor com duas faces (feltro e plástico). Tem ajustes simples, porém o necessário para oferecer ao batera total liberdade de regulagem, o que o torna ainda mais robusto, e mesmo assim consegue ser macio, ter pegada e uma boa resposta. Fiz alguns ajustes e encontrei reais possibilidade de se trabalhar, tanto em regulagens mais duras quanto as regulagens macias. Não vou citar outras marcas, porém volto a afirmar, que nos pedais que podem se enquadrar como concorrentes desse pedal ele está a frente, em beleza e funcionalidade, sem contar matéria prima.

As Estantes de prato Reta C-8000 e Girafa CB-8000, Seguem o padrão top de linha de qualquer marca, pés duplos, dois estágios de altura, memórias em todos os cantos rsrsr, além de um visual top e muito bonito. Seu acabamento e detalhes, não ficam atrás de nenhuma estante em sua categoria, e sua funcionalidade está num mesmo nível se não superior. Ambas são muito funcionais robustas e o principal pra mim leves. Pois hoje a maioria das estantes são muito pesadas, e isso é meio ruim pra quem está sempre na estrada. As memórias e as borboletas de travamento simples e bonitas, dão um aspecto de estante Top e clássica. As pernas abrem muito bem, e se mantém muito robustas mesmo com dois tons e um prato usados nela. Os feltros seguem um padrão top e a estante Girafa funciona como reta também, o que facilita muito no posicionamento e transporte.

O Banco DT-8000, esse não é apenas um diferencial, mas um ponto muito forte nesse kit, pois é um banco nível top, acento selim, regulagem de altura com rosca e memória, pés duplos e tudo mais. Banco como disse nível top, com robustez absurda e conforto no mesmo nível. Não fica atrás de nenhum componente desse kit, que está num nível muito superior das ferragens do mesmo nível no mercado.

A Estante de Caixa S-8000 Possuí pernas duplas, memória de altura e firmes pés de borracha, é leve e muito robusta. Com a caixa do kit ou qualquer outra o conforto enquanto se toca é impressionante; acredito que isso é devido ao ajuste "ball" (esfera) que essa estante possui permitindo ajustes em vários ângulos, e seu designe permite facilmente ajustar qualquer ponto de ajuste com facilidade.

Pontos Fracos X Pontos Fortes

Pontos fortes:
O maior ponto forte é o Som dessa batera - volume, definição, corpo... [TOP]
Acabamento externo dos tambores [alto nível muito bonito];
Configuração 3 tons 2 surdos [ vai do agudo ao grave e atende a qualquer gosto musical];
caixa com 6,5 de profundidade, aro die cast e 10 afinações [pra mim a medida 14 x6,5 é de longe a mais versátil];
Garras de bumbo die cast, pés telescópio, aros de madeira com acabaento nível top e 10 afinadores.
Estante de prato reta e girafa série 8000 - estantes com o MELHOR custo benefício disparado.

Pontos fracos
Eu achei a estante de caixa muito alta, e tive problemas com altura com caixas mais profundas;
o acabamento dde algumas bordas estavam um pouco asperos no tom de 8" e surdo de 14";
Maquina de hihat, ela é muito robusta, porém um pouco pesada(a pisada);
A esteira da caixa, não me agradou [ o som dela] - sempre usei Pearl TOP o ouvido sé curte pearl e puresound...rs
peles de resposta, são peles muito simples [sem marca] como as que vem em toda batera intermediária.[na época que escrevi o review ela estava com as de fábrica, porém, hj troquei todas por emperror e o ganho no som foi impressionante - o som que jah era bom ficou muito melhor com mais corpo]
A presilha do hi hat, ela é baseada na gibraltar mais top, ela é nota 10 nas prime, pois ela não é compatível com outras estantes.

Vamos as Fotos.




















um abraço a todos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Influências (parte3) Jean e Morgan

Neste post vou falar de duas influências mais atuais que estão mudando um pouco minha maneira de pensar quando estou tocando batera. São eles Morgan Rose e Jean Dolabella. Apesar desses dois monstros da bateria atual serem bateras de bandas extremamente pesadas não é exatamente o peso que eles conseguem dar a musica que me impressionam ou me influenciam, mas sim a musicalidade e naturalidade com a qual esses caras conseguem fazer esse peso todo soar tão limpo quanto a batera de um musico de Jazz.

Bom vou falar primeiro do Morgan Rose, batera da banda SevenDust, esse cara pra mim é um dos melhores bateras no rock atual, além de ter uma pegada avassaladora ele consegue usar padrões diferentes com musicalidade e precisão impressionantes, pense numa contagem mais simples no chimbal com o resto da batera soando com o mais complexo groove tocado com muito peso... pronto esse é Morgan Rose. Sem contar que o Sevendust não seria o mesmo sem os vocais rasgados que esse batera tem na maioria das musicas onde divide o vocal com o Lajon Witherspoon.

Como é o som do cara?





O kit
Rose é endorsse da Pearl e Zildjian, e mostra que tem bom gosto na escolha de seus quipos, com a Pearl o cara tem uma caixa assinada, com medidas, 14x5 feita em aço(Steel) com 1mm de espeçura, e esteira de 42 fios SN 1442 I, e o automático mais rock de todos o SR-17 uma verdadeira lapada nos ouvidos. No mas:






Pearl Masterworks Series

Batera — Black Sparkle Finish todos os cascos com 6-folhas, 2 internas de Maple/4 externas de Mahogany

10x9" Tom
12x10" Tom
14x14" Floor Tom
16x16" Floor Tom
20x18" Bass Drum
14x5" Snare or 14x5" Ultra Cast snare drum
10x6" Snare (additional)
8x6" Concert Tom
8x8" Concert Tom

Cymbals — Zildjian

14" A Quick Beat Hi-Hats
22" A Ping Ride Ride
20" Z Custom Medium Crash
19" Z Custom Rock Crash
18" Z Custom Medium Crash
19" K Custom Hybrid China
14" K Mini China
11" K Custom Hybrid Splash
9" K Custom Hybrid Splash
9.5" Zil-Bel
6" Zil-Bel

Hardware — Pearl
B1000 Boom Cymbal Stand (x9)
C1000 Straight Cymbal Stand (x2)
T2000 Double Tom Stand (x2)
TC1000 Tom/Cymbal Stand (x4)
H1000 Hi-Hat Stand
S2000 Snare Stand
P2002C Double Pedal
CLH1000 Closed Hi-Hat
D2000 Throne
PPS37 perc. holder (x4)


Jean Dorabella (Orgulho Nacional..rs)

Brincadeiras a parte Jean Dorabella pode mesmo ser considerado um orgulho a bateria nacional, assim como João Barone, Kiko Freitas, Vera Figueredo e tantos outros bateras que são respeitadíssimos no mundo todo e mostram o orgulho de serem brasileiros e tocar como tal.



Apesar da prejeção atual desse batera após sua entrada para o Sepultura, eu já admirava seu trabalho desde a época de Udora, banda de rock mineira onde Jean “começou” sua carreira, Jean é um exemplo pra mim não só quando está tocando, mas toda sua trajetória me inspira, pois o cara escolheu a Musica e correu atrás do que quis, foi estudar Fora, se formou como Musico, deu aulas lá fora, acreditou no som que fazia, “mesmo não colhendo” frutos (como os que colhe hoje), deu muito murro em ponta de faca, tocou de tudo e com muita gente até chegar em seu trampo com alguns eis integrantes de bandas como Raimundos, CBJR e Iron Maiden o Rockfellas. De lá para o Sepultura foi questão de tempo. E cá pra nós o cara caiu como uma luva no Sepultura...rs porém ainda não é aqui que quero chegar, vou um pouco mais a frente no Indireto, projeto paralelo que o Jean tem com o guitarrista Augusto Nogueira. Nesse trampo Jean Dolabella mudou tudo que imaginei que o cara conseguiria fazer com uma batera, as musicas do Indireto são ousadas, com a batera na frente e um batera pegando fogo enquanto toca, frases e drags poderosas muitos flams e viradas sobre um groove consistente e poderoso. Minha esposa quando ouviu disse “que som é esse – é tipo um Power lounge” e hoje concordo com ela, o CD do Indireto é perfeito para tocar nas festas que gosto de fazer ou de estar. No mas:






ps. esse o som está mais baixo


O kit:
Assim como Rose, o Jean também é um Pearl/Zildjian e mais que o rose esse cara sabe montar setups impressionantes e de muito bom gosto, com prataria que sempre casa muito bem entre si e com o som da batera e banda, independente do estilo de musica que ele esteja tocando.





Pearl Masters Series

Batera — Piano Black Finish
8x7” Ton
12x10" Ton
13x11" Ton
16x16" Floor Ton (2x)
18x18” Floor ton
22x18" Bass Drum (2X)
14x6" Snare – porém ele troca mais de caixa do que tudo..rs

Cymbals — Zildjian

14" A Quick Beat Hi-Hats
21" Z Custom Mega Bel Ride
19" A Custom Rock Crash
18" A Custom Medium Crash
18" Oriental China
18" Z Custom Medium Crash
16" K Custom China
9.5" Zil-Bel

Hardware — Pearl


Discografia

Morgan Rose
Com o Sevendust
Sevendust (1997)
Home (1999)
Animosity (2001)
Seasons (2003)
Next (2005)
Alpha (2007)
Chapter VII: Hope and Sorrow (2008)
Cold Day Memory (2010)
Com o Iron Steel
Devil May Care EP (2008)

Jean Dolabella
Com o Diesel
- Diesel (2000)
Com o Udora
- Liberty Square (2005)
Com o Andreas Kisser
- Hubris I & II (2009)
Com o Sepultura
- A-Lex (2009)
Com o Indireto
- Indireto (2010)

Até o próximo post.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Play Alongs.

Bom recentimente vários amigos e alunos me perguntado sobre play alongs, e outros pedido para que eu poste algo sobre esse assunto aqui no blog.

Play Along| bom se vc é um batera que fica o dia inteiro no you tube, vendo vídeos com as palavras “drum cover” inseridas no nome dele, e se pergunta: - Como que esse cara consegue essas musicas sem batera(quando ela está sem batera.rs)???? bom o nome dessa musica sem batera(ou qualquer outro instrumento) se chama Play Along. E é isso, ela não passa da musica com as pistas de batera desligadas, servem pra vc tocar junto e fazer cover, ou versões, estudar e colocar vídeos no you tube...rs


Bom, na real é muito bom vc como baterista possuir play alongs para estudar, tocar com play alongs e metrônomo realmente te preparam para gravações e te ajudam a dominar melhor uma coisa que tem de ser a base para qualquer baterista...NOÇÃO DE TEMPO. Eu tenho muitas play alongs.... porém eu estou com muita preguiça de subir tudo pra net e postar o link aqui pra vcs. Porém existe um site de um batera lá do fórum do batera que tem um material muito bacana pra vc começar, e foi de lá que eu baixei a maioria dos meus play alongs [eu prometo que o que eu tiver e não tiver lá eu postarei aqui num próximo post].

O site é do Batera José Roberto Narciso - o JR. Drummer

http://jrdrummer.blogspot.com/

visite o site baixe o conteúdo comente, use o conteúdo, estude e toque. Assim vc poderá se tornar um desses[rsrsrsrsr]:










Não agora sério... o estudo auxiliado pelos Play alongs como eu já disse, com certeza elevará sua técnica, musicalidade, pegada, prática e seu dimínio de tempo/andamento quando se está tocando ou gravando.

Abraço galera e até o próximo post.
(não esqueçam de visitar o site do JR. Drummer - a lista que ele tem é muito boa)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Influências (parte 2) - Dave Grohl

Continuando sobre influências.... acho que esse é um batera que me influenciou até mais que o mestre Bonzo, mas como o Bonham é sua maior influência...não teria como falar de Dave Grohl antes de ter falado sobre o Bonzo.
Pra mim, Dave Grohl é um dos mais importantes bateras do rock, ele mudou ou trouxe de volta nos anos 90 a essência do rock n’ roll, que havia se perdido em meio as bandas de hard rock e glan rock no final da década de 80. Dave assim como o Bonzo não é um batera extremamente técnico, ou habilidoso, ele é um batera de ROCK, com musicalidade, criatividade e estilo muito próprio.... é impossível ouvir uma musica gravada por Dave Grohl e não saber que é ele tocando.

Dave Grohl era o batera que segurava praticamente só a cozinha do Nirvana, e não é essa fase dele que me impressiona, mas o que ele fez após a morte de Curt... o cara mostrou que era muito mais que o batera da banda do Curt. Vemos isso no seu trapo solo o Probot, onde Dave toca o que realmente o influencia. Sem contar sua passagem por bandas como, Queens of the Stone Age, Foo Fighters, Nine Inch Nails, e no Them Crooked Vultures, essa, banda com a qual dave está em turnê e toca ao lado de John Paul Jones(led Zeppelin) e Josh Homme (QOTSA).

Vamos aos vídeos que como digo, falam muito mais que palavras.













Kit e configurações.

Bom o kit que Grohl sempre costumou usar até essa ultima aparição com o Crooked Vutures, sempre foi muito parecido e tinha como base 4 peças, isso desde a turnê do CD Nevermind com o Nirvana, o kit consistia em um tom de 15”x14, surdo de 18”x16, Bumbo de 24x16 e caixa de 14”x8. No foo fighters Dave começou a explorar kits com 2 tons e 2 surdos, e no Vultures, ele chegou com uma dw monstro com 3 surdos, vários pratos e acessórios percussivos. Mas é o kit de apenas 4 peças e 4 pratos, que é característico na carreira e história desse grande batera.









Configurações

Nirvana Set (In utero)
Tama Artstar II

14”x8” Ludwig snare
15”x14” tom
18”x16” floor tom
24”x16” bass drum

Zildjian Cymbals

15”rock hi hats
18” heavy crash
20” heavy crash
22” heavy ride

Acessórios
Dw 5000
Tama hardware
Remo heads

(Nevermind)
Tama Granstar II

14”x8” Snare
15”x14” tom
18”x16” floor tom
24”x16” bass drum

Zildjiam cymbals
15” A hi hats
18” A crash
20” A crash
24” A ride

Acessórios
Dw 5000
Tama hardware
Remo Heads

Foo fighters set
Tama Artstar

14”x5,5 bronze snare
12”x11” tom
13”x12” tom
16”x16” floor tom
18”x16” floor tom
24”x16” bass drum

Zildjian cymbals

15” A rock Hi Hats
19” A rock Heavy rash
24” A rock heavy ride
21” A Rock heavy Crash
22” A china low boy

Acessórios
Hardware Tama
Dw delta 5000
Heads remo
Zildjian sticks 5b

Probot Set
Tama Star classic

14”x6,5” Ludwig sanre
16”x13” tom
18”x16” floor tom
24”x16” bass drum

Paiste Cymbals
14” 2002 Heavy hi hat
22” 2002 ride
19” 2002 power crash
20” 2002 power crash
20” sound formula crash

Acessórios
Remo Heads
Zildjiam sticks 5b

Hoje, Dave está com um Kit Dw/Zildjian que segue o padrão Bonham de montagem. Ele é uma influência não só como batera, mas como musico pra mim, pois o cara mostrou que não era apenas o cabelodo da batera na banda do Kurt Cobain, mas um grande musico, compositor e referência no rock, é fácil perceber isso vendo a discografia abaixo:

Discografia

Freak Baby
- Demos

Mission Impossible
- Demos
- 7" split with Lunchmeat

Dain Bramage
- Demo 1
- Demo 2
- I Scream Not Coming Down

Scream
- No More Censorship (1988)
- Live At Van Hall In Amsterdam (1989)
- Your Choice Live Series Vol.10 (1990)
- It's Your Choice (1991)
- Fumble (1993)

Nirvana
- Nevermind (1991)
- Incesticide (1992)
- In Utero (1993)
- MTV Unplugged in New York (1994)
- From the Muddy Banks of the Wishkah (1996)
- Nirvana (2002)
- With the Lights Out (2004)
- Sliver: The Best of the Box (2005)
- Live at Reading (2009)

Melvana
- live recording at the Crocodile Cafe 1-15-92 (1992)

As Late!
-Pocketwatch (1992)

With Buzz Osborne
- King Buzzo (1992)

With The Backbeat Band
- Backbeat (soundtrack) (1993)

Mike Watt
-Ball-Hog or Tugboat? (1995)

The Stinky Puffs
-Little Tiny Smelly Bit (1995)

Foo Fighters
- Foo Fighters (1995)
- The Colour and the Shape (1997)
- There is Nothing Left to Lose (1999)
- One by One (2002)
- In Your Honor (2005)
- Skin And Bones (2006)
- Echoes, Silence, Patience & Grace (2007)
- Greatest Hits (Foo Fighters album) (2009)

David Grohl
- Touch (soundtrack) (1997)

Tony Iommi
- Iommi (2000)

Tenacious D
- Tenacious D (2001)
- The Pick of Destiny (2006)

Queens of the Stone Age
- Songs for the Deaf (2002)

David Bowie
- Heathen (2002)

Cat Power
- You Are Free (2003)

Killing Joke
- Killing Joke (2003)

Probot
- Probot (2004)

Garbage
- Bleed Like Me (2005)

Nine Inch Nails
- With Teeth (2005)

Pete Yorn
- Nightcrawler (2006)

Juliette and the Licks
-Four on the Floor (2006)

Jackson United
- "Harmony and Dissidence" (2007) Tracks 2,3,4,5,6,7,11

The Prodigy
- Invaders Must Die (2009)

Them Crooked Vultures
- Them Crooked Vultures (2009)

Slash
- Slash (2010) faixa 9

Até a próxima

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Influências (parte 1) - Jonh Bonham

Bom galera estou inaugurado uma nova sessão aqui no blog, onde eu vou falar um pouco dos bateras que admiro, que me influenciam ou que já acrescentaram algum conhecimento/técnica a minha maneira de tocar (falar com foco em bateria, não vou falar da vida, gostos e etc. Vou falar do kit, trampos e esse tipo de coisas). Pra iniciar já com tudo vai O CARA, que pra mim é o MASTER BLASTER SUPER MEGA ADVANCED ³ MESTRE DA BATERIA. O já falecido porém inigualável JONH BONHAM, maior influencia na bateria, na minha opinião o melhor baterista de todos os tempos.

Bonham não influencia apenas por suas habilidades e técnica, mas por tudo o que ele apresentava na batera, composições, musicalidade, performance, pegada e composições, o cara era um baterista MUITO a frente do seu tempo, assim como todos os músicos que completavam sua banda o LED ZEPPELIN. Bom as imagens e sons falam muito mais do que palavras.







O Kit.

Basicamente o Bonham usou sempre as mesmas medidas, pratos e caixa, na maior parte de sua carreira ele foi endorsee da Ludwig, porém antes dessa parceria se firmar ele usava uma Premier. Na Ludwig, ele usou diversos kits diferentes porém com a configuração muito parecida, mas podemos destacar 4 kits que aparentemente ele curtia mais o Vistalite âmbar em acrílico, o Green Sparkle o Stainless Steel e o natural esses todos em maple.






As configurações que ele usou foram essas.

Studio and Tour Kit (1969–1970)
• 14x12" Tom (montado em estante de caixa)
• 16x16" Floor Tom
• 18x16" Floor Tom
• 26x14" Bass Drum

Studio and Tour Kit (1970–1973)
Ludwig Green Sparkle – Ludwig Stainless Steel

• 14x10" x 15x12 Tom
• 16x16" Floor Tom
• 18x16" Floor Tom
• 26x14" Bass Drum
• 14x6.5" Ludwig Chrome Supraphonic 402 Snare
• 29" Machine Tímpano (1972+)
• 29" 32" Universal Tímpano (1972+)

"The Song Remains The Same" Kit (1973–1975)
Ludwig Amber Vistalite

• 14"x10" Tom
• 16x16" Floor Tom
• 18x16" Floor Tom
• 20x16" Floor Tom
• 26x14" Bass Drum
• 14x6.5" Ludwig Chrome Supraphonic 402 Snare
• 29" Machine Timpani
• 29" 32" Universal Timpani

Pratos
• 15" 2002 Sound Edge Hi-Hat
• 24" 2002 Ride
• 20" 2002 Medium Crash
• 18" 2002 Crash (Switched to 18" 2002 Medium Crash in 1973)
• 16" 2002 Medium Crash
• 36-38" Symphonic Gong

Bonham também usou as séries Giant Beat e 602 porém sempre nesse padrão de medidas e set up, outros item aos quais Bonham foi fiel foram, ao pedal Ludwig Speed King, que até hoje ainda existe por conta dos fãs desse batera e as peles Remo(nas bateras em maple ele usava Double-ply Emperor e na de vistalite C.S. Black Dot, na resposta sempre usou Single-ply Coated Ambassador).

Bom, e pra terminar; abaixo segue uma lista dos trampos desse grande baterista.

Discografia (Todos com o Lde Zepplin)

1969 Led Zeppelin I
1969 Led Zeppelin II
1970 Led Zeppelin III
1971 Led Zeppelin IV
1973 Houses of the Holy
1975 Physical Graffiti
1976 Presence
1976 The Song Remains the Same
1979 In Through the Out Door
1982 Coda
1990 Led Zeppelin
1992 Led Zeppelin Remasters
1993 Complete Studio Recordings
1997 BBC Sessions
2002 Early Days & Latter Days: 1 & 2
2003 How the West Was Won

Videografia (todos com o Led Zeppelin esxeto o último da lista)

1999 The Song Remains the Same
2003 Led Zeppelin
2004 A to Zepplin - The Unauthorized Story of Led Zeppelin
2005 Inside Led Zeppelin 1968-1972
2006 Origin of the Species
2006 The Definitive Review
2006 The Ultimate Review

2004 Trust Your Ears: The Drum Tech Explorations of Jeff Ocheltree
Jeff Ocheltree

Livros, documentários métodos (nenhum deles escrito por Bonham)

1995 Star Sets: Drum Kits of the Great Drummers
1997 Drum Lessons with the Greats 2
2001 John Bonham: A Thunder of Drums
2002 Stairway to Heaven: Led Zeppelin Uncensored
2005 Led Zeppelin: 1968-1980
2006 Led Zeppelin: Concert File
2006 John Bonham: The Powerhouse Behind Led Zepplin
2007 Hammer of the Gods (Special Edition)
2007 Classic Rock Drummers

Espero que vcs tenha curtido
Até a próxima.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mas com quantas madeiras se faz uma batera?? Parte 2

Bom sei que a semana citada no fim da primeira parte desse post demorou MUITO...rs,.. porém ela chegou... como sempre reuni informações na net a acrescentei um pouco dos meus conhecimentos e experiência com cada madeira, e de forma bem genérica aí estão alguns pontos e características sonoras de mais alguns tipos de madeiras.


TECA
Vou começar com a Teca, madeira “descoberta” pela odery, que além de ter um apelo visual incrível e ser extremamente nobre, em termos sonoros ela é diferente de quase tudo que já ouvimos, e tem extrema qualidade melódica, possuí ótimo timbre, ressonância e projeção.

BEECH

O Beech é exatamente o meio termo entre o Maple e Birch, o Beech possui um pouco da “sobra” e sensação de volume do Maple assim como um pouco da definição “limpeza” do Birch; uma madeira extraordinária, na minha opinião ótima para uma batera de gigs variadas.

OAK

O Oak possui boa dureza, densidade menor que o Maple e maior que o Birch, a sua dureza nos proporciona um bom volume, boa definição de notas, o Oak também é uma madeira bem equilibrada em todas as freqüências, com menos médio do que grave e agudo, uma madeira que eu acho perfeita para caixas... pois torna essa peça muito sensível e com ótimo volume.

ASH

O Ash é uma madeira dura, densa, pesada, porosa, e de som estridente. É muito rica em agudos. Com isso proporciona um som muito focado ao tambor, mantendo a nota fundamental do mesmo muito evidente. Porém eu acho interessante essa madeira em um tambor híbrido, pois a falta de grave nela faz muita falta na ressonância do tambor.

IMBUIA

Madeira que possui uma aparência bem exótica, linda, com densidade e dureza parecida com o Birch, porém com uma prevalência maior de grave, na minha opinião ela é um Birch mais em conta, com mais corpo e com visual mais legal para uma batera com acabamento natural. Porém menos nobre.

BASSWOOD

Uma madeira muito leve, Tem ataque moderado e Sustain incrível.
Resolução sonora perfeita, ótima para bateras iniciantes tem muito volumes, assim
Não é a madeira ruim que muitos pensam ser, o problema é que existe muito compensado de Basswood assim confundindo os menos entendidos.
É uma madeira bastante macia, leve e de fácil reflorestamento, por isso ela tem um bom custo beneficio, assim você pode comprar uma boa madeira com menos dinheiro, barateando muito a produção do instrumento.

POPLAR

Madeira extremamente barata e leve, é uma madeira com pouca"influencia timbristica” o que explica o porque de ser usada em mistura com madeiras mais nobre, ela deixa o casco mais firme, alterando pouco o som da baixa porcentagem da madeira nobre usada. Muito usada para bateras iniciantes, e em marcas chinesas. Não é uma madeira ruim também porém por estar sempre em bateras ruins a maioria tem grande preconceito.

Purple heart

Purple Heart É uma madeira mais "equilibrada" tem um bom som equalizado em todas as faixas de frequência, sem evidenciar muito uma ou outra frequencia, possuí harmônicos controlados e um dos mais belos apelos visuais que já vi. Uma batera produzida em Purple Heart, pode ser encerada, natural laqueada.. que com certeza será linda.
Na minha opinião é uma outra madeira que é uma ótima e singular escolha para confecção de caixas.


Bom, por enquanto é isso. no próximo post inalgurarei uma nova sessão, então fiquem ligado.

Gostaria de agradecer e indicar alguns sites e referencias, nos quais eu sempre estou acompanhando e pesquisando.

bateraclube e Ricardo Goedert
Revista Batera
Odery
RMV
Maxter


até a próxima

terça-feira, 30 de março de 2010

[Review] Baquetas Sonar Signature Felipe Moreira

Como prometi estou postando um review das minhas baquetas signature sonar, como alguns sabem, eu fechei uma parceria endorsee com a Sonar e essa semana recebi minhas baquetas desenvolvidas por mim em parceria com a marca.

Vamos as especificações.

Elas são baquetas padrão 2B.

Comprimento - 410mm (41cm)
Dimensão - 16mm Ø 55mm
Pescoço - Curto Ø50mm
Ponta em madeira híbrida - Flecha/ Cilíndrica
Corpo - Pau-Marfim
Acabamento - polido encerado

Vou falar do porque dessas medidas e especificações. Eu a mais de dois anos venho tocando com baquetas 2B, que na sua maioria possuem como padrão de comprimento 423mm, diâmetro de 16mm e ponta oval.
Eu Sempre achei o padrão 2B o ideal, porém um pouco pesado e por isso no minha signature diminui 13mm o comprimento da baqueta, assim ficando muito mais confortável tocar com essa medida. Escolhi um pescoço curto que prolonga a durabilidade da ponta da baqueta e o volume do ataque tanto nos pratos quanto nos tambores, para ponta decidi fazer uma "híbrida" que mistura o modelo flecha com o cilíndrico. No modelo flecha nós conseguimos tirar um som mais agudo, claro e brilhante nos pratos, no modelo cilíndrico conseguimos tirar o máximo de corpo dos tambores obtendo sempre um som encorpado nos toques, misturando esses dois conceitos e formatos, eu e a sonar criamos um modelo de ponta muito versátil e que consegue tirar o máximo do som do instrumento, é algo incrível.

Para a madeira foi o marfim . A Sonar a mais de 5 anos vem trabalhando com o pau-marfim como ninguem, o marfim que é considerada uma das madeiras mais nobres e resistentes do Brasil, a fabrica está situada nas serras gaúchas, onde por conta do frio a madeira é muito mais densa e resistente.
O Marfim é uma madeira clara com veios verticais muito bonitos e presentes, tornando o visual da baqueta um diferencial também. O acabamento polido e encerado, alem de valorizar a beleza da madeira, ajuda a melhorar o grip(ou a "pegada"), evitando que a baqueta escorregue, e tornando o toque muito mais preciso e focado.

Além de tudo isso a Sonar ainda me surpreendeu e surpreende na afinação de seus pares, que vem sempre muito bem casados em, cor, peso, tamanho e diâmetro, algo que não encontramos em todas as marcas nacionais.

fique agora com uma fotos.









E fiquem ligados pois vão rolar alguns sorteios de pares no meu twitter @moreirabatera e no da minha banda @apogeu então fiquem ligados.

Qualquer duvida pode falar comigo sobre a baqueta, onde comprar é só falar comigo.


Conheça o site da marca Sonar
abraço.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais um Patrocinador....melhor, mais um Parceiro

É com muita alegria e orgulho que anuncio meu mais novo patrocinador, melhor, que anuncio minha mais nova parceria.

Depois de fechar com a Made in brazil e estar com eles a quase 6 meses, a marca de baquetas SONAR, é o minha mais nova parceria. Como já é tradição da marca, eu já inicio com uma "signature"...rs pois o modelo será personalizado e terá minha assinatura. mais pra frente posto as informações do modelo,(peso, madeira, medidas e etc) por enquanto fica só o recado.



Já aproveito para agradecer ao Alexandre da Sonar e dizer que este é o primeiro passo de uma grande parceria.

Fiquem com uma prévia do que é o meu par de baquetas signature Sonar.


até a próxima.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mas com quantas madeiras se faz uma batera?? Parte1

Como a maioria sabe, eu sou um cara que realmente estuda muito sobre bateria, e a infinidade de nomes de madeiras que encontro em sites, revistas e artigos me levaram a criar esse blog. A algum tempo atrás..rs eu postei alguns textos sobre as madeiras que formam o que alguns bateras chamam de trindade das madeiras no mundo da bateria (maple, birch e mogno africano), nelas me aprofundei o máximo para apresenta-las, sendo que para cada uma fiz um post inteiro para termos as mesmas como base no conhecimento das madeiras.” Dê uma olhada nos arquivos do blog.”

Nesse post vou apresentar outras madeiras que são usadas para confeccionar baterias, algumas são plantadas no solo sagrado do Brasil e outras madeiras não tão usadas como as trindade, porém que tem sua particularidade sonora e também é usada para fazer tambores.

Copaíba

A Copaíba é uma madeira brasileira, nativa e exótica. A característica sonora é o perfeito equilíbrio entre Graves e Agudos. A sua alta densidade proporciona um excelente volume, ataque e projeção, extremamente versátil, atendendo dos shows de Rock ao vivo às gravações em estúdio, aonde a dinâmica e definição devem prevalecer.
Quando se toca um tambor construído em Copaíba, sentimos de cara uma respostas precisa com sonoridade encorpada, é a madeira perfeita para um kit de aplicação profissional e versátil que com certeza conta também com notas firmes, consistentes e definidas e na maioria das vezes com um preço acessível.
Outras Madeiras.

Araucária

Ou Pinho Araucária é uma madeira de sonoridade rica e dinâmica ela é mais brilhante, tem melhor definição e sensibilidade aos toques mais baixos, e ainda tem um visual rico em belos veios.
A araucária deve ter seu manejo sustentável, legalizado e proveniente de madeira de reflorestamento, uma vez que a araucária é considerada rara, e sofre hoje com ameaça de extinção. Seu corte se dá com idade acima de 40 anos de idade o que se traduz em uma madeira madura e perfeitamente pronta para servir com maestria sua função de bela sonoridade.
Com os veios longos, discretos e cor clara, seu apelo visual é incrivelmente fino e clássico e sua sonoridade é pura, cristalina e marcante.

Bapeva

Uma madeira extremamente dura e densa, sem paralelo com qualquer outro tipo de madeira até hoje utilizada para a fabricação de baterias. Estas características fazem com que a Bapeva tenha uma personalidade própria quando comparada com os instrumentos feitos com as madeiras tradicionais utilizadas em tambores. Quanto mais alta a densidade da madeira no tambor, mais profunda será a sua ressonância, resultando num timbre cheio e com equilíbrio entre as freqüências fundamentais. Porém, nem todas as madeiras densas podem ser utilizadas com sucesso na construção de um tambor já que a dureza é um outro fator essencial tanto estruturalmente quanto na definição da sonoridade. O ataque e o volume final serão maiores e mais agressivos quanto maior for a rigidez da madeira. Poucas madeiras são tão perfeitas para a construção de um tambor quanto a Bapeva.


Bubinga

A Bubinga é uma madeira de origem africana, possui mais de 50% de dureza em relação ao Maple e Birch, sendo também mais densa que o Maple. A característica da Bubinga é a alta freqüência de grave, razoável quantidade de médio e mais presença de agudo do que médio. Ao tocarmos estes tambores logo, sentimos um equilíbrio sonoro tão grande que surpreende qualquer um, é incrível como tudo soa cheio, limpo, muito definido e pesado. Um kit em Bubinga me lembra um pouco o equilíbrio e clareza do Birch, porém com um ganho bem maior de grave, ressonância e volume. Tudo o que se toca aparece limpo, bem nítido e definido. A aparência da madeira é algo espetacular, há nela um desenho incrível, rústico, cheio de belos veios e sua textura é linda.

CEDRO


Não encontrei muito sobre essa madeira, mas liguei para meu brother "Fuca Gomes" um grande luthier, e dono da marca Maxter e ele me disse o seguinte: "Ele é uma madeira exótica da família de madeiras vermelhas, senelhante ao MAHOGANI e BUBINGA. São madeiras mais graves com o som aveludado, melodioso."
E então acredito que ele voltou a tentar vender algo para algum cliente que estivésse em sua loja(rs)

MARFIM

O BRAZILIAN MAPLE tambores produzidos em 100% MARFIM, madeira nobre brasileira, que é clara e muito bonita com veios bem acentuados que realçam o tambor como uma obra de arte. A sonoridade fica entre o MAPLE e o BIRCH, tem como características o Ataque e ressonância do MAPLE e o timbre equalizado do BIRCH; possui um som quente e pronto.

Bom como texto ficou muito extenso, vou ficando por aqui e prometo que na semana que vem, posto mais madeiras...(ash, poplar, teca, Imbuia, basswood, oak, pinho, beech e outras).

Vlw galera gostaria de agradece a participação do Fuca.
E colocar algumas referências, segue:
bateraclube e Ricardo Goedert
Revista Batera
Odery
RMV
Maxter

boas batucadas.