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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Comunicado Importante

Está confirmado, show oficial de lançamento do novo CD da minha Banda, e todos estão convocados!
Prêmios, Sorteios e claro muito mais muito rock.

Ouça o som da banda aqui

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Madeiras (parte 2) - BIRCH a madeira Mixada:

Continuando minhas pesquisas sobre madeiras, descobri que para 7 em cada 10 técnicos e engenheiros de som, o Birch é a madeira dos sonhos. Pois, por ter uma baixa freqüência de médios, o som do Birch soa de maneira muito equilibrada, limpa, com uma definição incomparável e um timbre mais redondo e “dócil”.
Por ser uma madeira com a nota fundamental mais definida é a mais usada em estúdios, devido ao seu timbre naturalmente equalizado e características como um som bem seco, pouco ressonante e com um ótimo "quick". É muito fácil de se tirar agudos cavernosos do Birch, pois é uma madeira menos dura e densa, e isto a deixa com um ataque e uma projeção mais controlada. Um fator que reforça esse detalhe é a baixa incidência das freqüências médias permitindo-nos dizer que conseguimos um som mais “filtrado”.
O Birch é uma madeira sempre aconselhada para se trabalhar de forma microfonada (tanto em estúdio como ao vivo), pois em ambientes maiores e sem microfonação adequada as “sobras” fazem falta, principalmente para sons mais pesados. Ela é uma madeira para quem usa e abusa das notas.
Quando se fala em Birch logo nos vem a memória o equalizado som das baterias YAMAHA 9000, Pearl Masters BMP Premium BIRCH e Premier Genista, onde com certeza é evidente a grande presença dos agudos, pouca incidência dos médios e uma quantidade razoável dos grave.

Abaixo um gráfico retirado do site da Pearl sobre a sonoridade da madeira.



O Birch também é uma madeira clara com veios singulares, que formam desenhos arqueados, o que a tornam uma madeira de extremo requinte para acabamentos naturais, laqueados e encerados, atreavés desse desenho inconfundível.

Portanto, se você é uma batera, extremamente técnico que busca limpar o seu som, e o de suas viradas, deixando o seu som mais definido, porém não abre mão de um kit com beleza e chamativo, o Birch é o que faltava no seu som.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Pratos e o Bronze - liga b20(parte 1)


O bronze é uma mistura de cobre e estanho com traços de outros elementos (prata, ouro e etc) que é usado na maioria dos pratos profissionais. Por isso é comum os pratos terem a letra “B” de bronze seguida por um número, que por sua vez representa a porcentagem de estanho utilizado na liga para produção do prato (ex. B20).
Por que o bronze?, fácil desde o século XVII quando um alquimista da Constantinopla, através de suas experiências, criou essa liga para confecção de sinos, são quase 4000 anos de expertise e aprimoramento no uso desse metal, que possui um extraordinário resultado sonoro, volume e resistência, perfeito para os sons exóticos que se buscavam para serem tocados nas Óperas da época, que finalmente foi suprido pelos pratos de bronze. E assim temos o primeiro registro de pratos na história.
Os séculos vão passando e os pratos começam a ser tocados por mais e mais bandas militares e marciais e também por orquestras sinfônicas seu uso torna-se popular no mundo inteiro. Mas só no século XX é que passaram a ser mais exigidos, através da criação da Bateria, um novo conceito de tocar aparece e os fabricantes passaram a pesquisar e desenvolver mais modelos e tipos de pratos diferentes.
Também existem pratos feitos em outras ligas na sua maioria para iniciantes, como o Latão mistura de cobre e zinco (ex. 302, Planet Z, Power Beat e OC-300) e Níquel Prateado mistura de cobre níquel e zinco (ex. pratos que vem nas baterias infantis e pratos de percussão), porém na sua maioria tem um som e qualidade muito inferior aos pratos de bronze.

De todos os modelos de pratos se destacam por serem os mais usados os seguintes:

RIDE (condução) - são usados para acompanhamento dos ritmos. Quando tocados com a ponta da baqueta, tem de definir muito bem som de cada toque e abrir o menos possível.
CRASH (ataque) - estes têm a responsabilidade de proporcionar abertura. Quanto mais explosiva e sensível à abertura, melhor o crash.
HI HATS (chimbal) - "chick" bem definido, volume e afinação aguda. Estes são os principais aspectos positivos observados por quem pretende comprar um par de hi hats. Mesmo quando tocado em dinâmicas baixas, o som tem de ser claro e definido, tanto fechado quanto aberto.
SPLASHES - são pequenos pratos para ataque. Sua abertura é explosiva e curta, devido ao seu tamanho menor e sua espessura fina.
CHINA TYPE - são pratos mais usados para efeito. Têm um som peculiar, parecendo gongos chineses. Muito utilizados pelos bateristas em quase todos os tipos de ritmo, são os famosos pratos invertidos.

Agora vamos entender as ligas

Vamos iniciar com a B20(80%cobre e 20%estanho) – a liga mais antiga e até hoje a base de diversas linhas profissionais. Não é fácil trabalhar com ela porém ela ainda é uma das ligas senão a liga predileta entre os bateristas. O som do B20 varia de crashes brilhantes até rides darks e sujos. Dado o seu uso secular a combinação musical do B20 parece infinita, com novos modelos lançados todo ano. Pois se modificada a relação do peso, densidade, corpo, tamanho da cúpula, estilo do martelamento, localização, impacto e até mesmo finalizações são criados sons totalmente diferentes de uma mesma liga básica. Por isso maioria dos fabricantes dizem que o B20 oferece um som complexo pois quanto maior a quantidade de estanho numa liga de bronze mais dark e grave o som e hoje a liga b20 pode ser considerada o maple do bronze, sendo a liga mais versátil do mercado.


Num próximo post falo mais sobre as demais ligas

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TAMA Starphonic

Galera só para esclarecer: mudei o layout do blog pois aquele estava com um erro na parte de comentários, vou tentar concertar. Mas se não rolar vai ficar esse mesmo.


Galera não costumo fazer isso pois acabei de fazer o post sobre o maple. Mas hoje precisamente ao meio dia a TAMA fez o lançamento das novas caixas Starphonic, que tem como conceito um alto requinte e extremo cuidado na produção do produto, detalhes e acabamentos, ela conta com algumas novidades como canoas, aros e finalizações e hoje é uma das queridinhas da TAMA sendo o maior lançamento da marca até a presente data no ano de 2009. Prova disso a marca havia colocado um contador regressivo a mais de um mês atrás no site anunciando o lançamento, o qual foi zerado hoje ao 12h.

abaixo uma foto das novas Starphonics




E detalhe o instrumento é totalmente produzido nos mais altos padrões TAMA.
entrem no site e confiram:

http://www.tamadrum.co.jp/STARPHONIC/key.html

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Madeiras (parte 1) O Maple nas baterias!

Com base em pesquisas e experiência, na minha opinião, o verdadeiro som do mais puro Maple consiste em, muito volume, ressonância e sustein prolongados, bastante dinâmica com forte incidência de frequências graves e médias. Ela é a madeira mais amada entre a grande maioria dos bateristas, 7 em 10 na minha opinião (rs). Pois é um fato que os tambores confeccionados com ela são extremamente competentes para um bom som de tambor. O Maple tem uma boa densidade e dureza, isso faz com que o tambor tenha um excelente ataque, projeção e volume. Os médios e agudos são bem equilibrados e o grave está mais presente. Esse certo equilíbrio das 3 freqüências lhe proporcionam um som de tambor cheio, pesado, grave, com bastante ressonância, um decay mais longo e uma projeção excelente. O Maple sempre tem aquela sobra especial, aquele sustein mais longo.
A nota fundamental no Maple é menos definida que em outras madeiras, porém como já disse ganhamos muito em ressonância, principalmente em cascos mais finos.
Quando se pensa em um tambor que caracteriza o "verdadeiro som do Maple", logo nos vêm à cabeça baterias como Gretsch USA Custom, DW Collectors e Tama Starclassic Maple nestes modelos de baterias conseguimos encontrar o "verdadeiro som do Maple".

Abaixo um gráfico retirado do site da Pearl sobre a sonoridade da madeira.




Como podemos perceber também, o maple é uma madeira clara com veios lindos, o que a tornam também uma madeira atraente, luxuosa e clássica para acabamentos naturais laqueados e encerados.

Portanto se você deseja requinte, beleza e um som potente e muito ressonante o maple é uma boa pedida pra você. Porém é importante dizer que não adianta comprar uma batera apenas pelo nome maple em sua publicidade, pois uma bateria mal feita, mal acabada com madeira mal selecionada, pode se 100% maple, que não vai dar som nenhum, então vá pela escolha do som que cabe no seu bolso e faz a sua cabeça e não por publicidade enganosa.

Então é isso galera até a próxima.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Inicio muito Rock!!!



Esse é meu primeiro post e fico muito feliz em inaugurar o meu blog, em um dia tão especial quanto o dia internacional do Rock, primeiro porque tem tudo a ver com a proposta do blog, que é falar sobre um instrumento que é tão valorizado nesse estilo, para já esclarecer esse é um blog sobre bateria e não sobre mim, vou postar sobre, bateristas, madeiras, ligas de pratos, novidades, musicas, estilos, pegada e etc.
Aqui será um lugar onde poderei responder perguntas divulgar o meu trabalho, agenda e com certeza conhecer e debater através dos comentários sobre os posts com diversos outros bateristas.
Minha idéia é trazer um ou dois posts semanais e unir esse post a um mini-fórum de debate sobre o assunto abordado.
Estou reunindo material para iniciar esse blog há quase um ano, quando tive a idéia de criá-lo e tenho certeza que com a sua participação "leitor" iremos aprender e falar muito sobre esse instrumento que amamos..... a Bateria.

Para finalizar esse post e em homenagem ao dia do rock, abaixo um dos solos mais consagrados do rock. John Bonham (Led Zeppelin) – Moby dick.





Bonham é uma de minhas maiores influencias pois estava muito a frente do seu tempo, e até hoje influencia o rock como nenhum outro batera, dono de uma pegada inconfundível, criatividade e precisão absurda.Nesse solo ele usava:

Bateria Ludwig
15x14" Tom
16x16" Surdo
18x16" Surdo
26x14" Bumbo
14x6.5" Caixa Chrome Supraphonic 402

Pratos Paiste
15" 2002 Sound Edge Hi-Hat
24" Giant Beat Ride
18" Giant Beat Crash20" Paiste 2002 Medium Crash
38" Paiste Symphonic Gong

É isso ai até o próximo post ou resposta nos comentários e Feliz dia Mundial do Rock.