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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Madeiras (parte 3) – O imponente Mogno Africano (African Mahogany)

O Mogno Africano é uma madeira extremamente grave, Há pouquíssima presença de freqüências agudas e uma presença razoavelmente baixa de médios.
O Som do Mogno Africano é extremamente pesado, cheio, com um punch incrível, e nos tambores maiores a sensação é de se estar tocando em um canhão.
A densidade do Mogno Africano está entre o Maple e o Birch, tendo uma boa projeção e um volume muito bom também.
Devido a extinção dessa madeira, o preço de baterias com esse material é muito alto. O mogno produz um som com pouco sustain e como já sitado muito punch e volume.
Fala-se nele logo se vê na mente o kit imponente da série da Pearl a MasterWorks Mohogany

novamente um gráfico retirado do site da Pearl sobre a sonoridade da madeira.



Na minha opinião o mogno é uma das madeiras mais lindas e exóticas que existe, além de sua tonalidade escura, seus veios tem formas únicas o que a tornam uma bateria que na minha opinião tem de ter um acabamento natural mostrando esses belos veios e com certeza derrubando queixos com seu requinte e luxo extra-série.

Sem mais delongas se os seus requisitos são “graves” e “punch” em baixas frenquências com maravilhosos médios suaves o mogno é a madeira que procura, pois se diferencia das outras por esse corpo único.

IMPORTANTE.

Não caia nos golpes de marketing, quando vir o nome mogno em uma bateria, nunca confunda o Mogno africano com o Mogno filipino (Filipo Mohogany), que é uma madeira bastante porosa, de baixa densidade que produz um som grave e seco muito utilizada em baterias para iniciantes e intermediárias importadas e é também bastante usada em misturas com outras madeiras como nas baterias Mapex Saturn, Pearl SRX e Yamaha Stage Custom.

sábado, 8 de agosto de 2009

Pratos e o Bronze - liga B8(parte 2)


O uso da liga B8 começou na década de 60, quando descobriram as características cortantes dessa liga até então usada somente como semicondutora.
A maioria das gravações de bandas de rock da década de 70, tem a presença de pratos fabricados com essa liga, bandas como led zepplin, the Who, deep purple e etc.
As características do som da liga B8 em tese são, brilho, volume e som extremamente cortante, essas características você encontra nas linhas e séries: 2002, Giant Beat e Rude da Paiste; ZXT, ZBT e Pitch da Zildjian; B8, B8 pró e alguns signature da Sabian; Laser e Amun da Meinl; e nos nacionais como: solo pró, Rage Bass, Strondo da Orion; Groove, Dark, Premiun da Octagon.
Por ser uma liga mais barata, pela sua maior porcentagem de cobre os fabricantes tendem a usar essas ligas em pratos para iniciantes e semi profissionais, porém como citado acima a paiste usa essa liga em 3 das suas principais séries e a sabiam a usa em pratos signature o que hoje tornam o B8 um “novo” clássico.
Alem da descrição do som já colocada anteriormente podemos dizer que essa liga é também mais objetiva e consensual, é que a B8 tem um conjunto de frequências e harmônicos mais focado, basicamente, os pratos de B8 são mais compactos que os outros, mais duros e de resposta mais rápida. Isto deve-se a um espectro de frequências mais restrito produzido pela B8, fator diretamente ligado à estrutura da liga a qual é uniformemente direcionada.
A diferença de som entre pratos da B8 é, na maioria das vezes, menor que entre pratos da B20, tendo em conta medidas, tipo e série.
Hoje nos catálogos das marcas vemos os pratos fabricados com essa liga direcionados para estilos musicais como, rock, punk, metal, pop, country, reggae e estilos mais contemporâneos, e por isso temos uma grande quantidade de bateristas usando-a.
Mas como sempre gosto de dizer, procure ouvir o prato sentir seu som e escolha aquele que atenda suas expectativas e necessidades, levando em conta o que seu bolso pode pagar e o resto do seu kit, poia a bateria é um instrumento só e é importante que cada componente desse instrumento se complete sonoramente. É isso galera até.